domingo, 19 de agosto de 2012

Banda Pussy Riot é sentenciada a dois anos de prisão por vandalismo



Uma juíza sentenciou as três integrantes da banda Pussy Riot a dois anos de prisão cada por "vandalismo" motivado por ódio religioso nesta sexta-feira (17) em Moscou na Rússia. As três foram presas, processadas e agora declaradas culpadas porque cantaram uma "oração punk" no altar da catedral de Cristo Salvador em fevereiro, pedindo para que a Virgem Maria "livrasse" a Rússia de Vladimir Putin, o então primeiro-ministro e hoje presidente. Pena deverá ser cumprida na prisão.

A juíza Marina Syrova afirmou que o ato das três foi "cuidadosamente planejado". Em sua decisão, a juíza Syrova repetiu em grande parte os argumentos da promotoria em suas alegações contra Nadejda Tolokonnikova, de 22 anos, Ekaterina Samutsevitch, de 30, e Maria Alejina, de 24.

Além disso, indicou que as três acusadas "não expressaram arrependimento por seus atos, violaram a ordem pública e ofenderam os sentimentos dos crentes". Promotores pediram a condenação das três mulheres à pena de três anos de prisão para cada uma.

Uma juíza sentenciou as três integrantes da banda Pussy Riot a dois anos de prisão cada por "vandalismo" motivado por ódio religioso nesta sexta-feira (17) em Moscou na Rússia. As três foram presas, processadas e agora declaradas culpadas porque cantaram uma "oração punk" no altar da catedral de Cristo Salvador em fevereiro, pedindo para que a Virgem Maria "livrasse" a Rússia de Vladimir Putin, o então primeiro-ministro e hoje presidente. Pena deverá ser cumprida na prisão.

A juíza Marina Syrova afirmou que o ato das três foi "cuidadosamente planejado". Em sua decisão, a juíza Syrova repetiu em grande parte os argumentos da promotoria em suas alegações contra Nadejda Tolokonnikova, de 22 anos, Ekaterina Samutsevitch, de 30, e Maria Alejina, de 24.

Além disso, indicou que as três acusadas "não expressaram arrependimento por seus atos, violaram a ordem pública e ofenderam os sentimentos dos crentes". Promotores pediram a condenação das três mulheres à pena de três anos de prisão para cada uma.

Protestos


Durante e após o veredito ser anunciado, muitos protestos aconteceram tanto do lado de dentro, quanto de fora do tribunal de Moscou.
Jogador de xadrez russo Garry Kasparov é detido pela
polícia do lado de fora do tribunal onde banda Pussy
Riot foi julgada, em Moscou (Foto: Andrey Smirnov/AFP)

O ex-campeão mundial de xadrez e líder da oposição Garry Kasparov foi detido pela polícia por apoiar a banda, e gritos de "vergonha" foram disparados por alguns presentes. Muitos também foram às ruas de cidades como Hamburgo (Alemanha), Kiev (Ucrânia), Barcelona (Espanha) e Londres (Reino Unido) vestindo as tradicionais máscaras usadas pela banda pedindo a libertação das integrantes.


Apoio do Femen

Um dos principais protestos foi realizado pelas ativistas do grupo feminista Femen. O apoio contou com mulheres do Femen usarando uma motosserra para cortar uma cruz ortodoxa erguida em memória às vítimas da repressão política em Kiev.

O processo tem gerado as mais diversas manifestações desde seu início. De Madonna ao ex-Beatle Paul McCartney, as estrelas pop do mundo pediram publicamente pela libertação das três integrantes.

Red Hot Chili Peppers foi um dos primeiros grupos que prestou apoio às jovens - campanha que foi imediatamente seguida por Sting, Peter Gabriel, The Who e Bjork, entre outros.



Estados Unidos pedem que Rússia reveja caso Pussy Riot


Os Estados Unidos qualificaram nesta sexta-feira (17) de "desproporcional" a sentença de dois anos de prisão imposta a três integrantes da banda feminina Pussy Riot, e pediram a autoridades russas que revejam o processo.

"Os Estados Unidos estão preocupados tanto com o veredicto quanto com as sentenças desproporcionais impostas por um tribunal de Moscou no processo contra os membros da banda Pussy Riot, e com o impacto negativo sobre a liberdade de expressão na Rússia", disse Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado, em nota.

"Pedimos às autoridades russas que revejam esse processo e assegurem que o direito à liberdade de expressão seja mantido", disse ela. As mulheres foram sentenciadas nesta sexta por terem protestado em fevereiro contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na principal catedral de Moscou.

Elas já estão presas há cinco meses, o que significa que deverão cumprir outros 19 meses. As relações entre Moscou e Washington melhoraram no começo do mandato do presidente dos EUA, Barack Obama, mas voltaram a serem abaladas recentemente por disputas envolvendo a Síria e por acusações de que os EUA estariam interferindo na política russa.


Igreja russa pede ao Estado 'misericórdia' pelas Pussy Riot


A Igreja Ortodoxa Russa pediu nesta sexta-feira (17) ao Estado russo que tenha misericórdia pelas integrantes da banda Pussy Riot, condenadas a dois anos de prisão por terem feito um protesto contra o presidente Vladimir Putin na principal catedral moscovita.

A Igreja reiterou suas críticas à banda punk, dizendo que seu protesto na catedral do Cristo Salvador foi uma "blasfêmia", com "hostilidade crua contra milhões de pessoas".

Mas, em nota, ela declarou que "sem submeter a qualquer dúvida a correção da decisão judicial, apelamos às autoridades estatais para que demonstrem misericórdia com as pessoas condenadas dentro do marco legal, na esperança de que elas evitem repetir ações blasfemas".

Isso indica que a Igreja não se oporia a um perdão ou redução de pena do trio. O processo contra as ativistas gerou grande mobilização internacional em apoio a elas.


Opinião do Blog: Sou contra a pena que a banda recebeu, elas tem todo o direito de protestar poucas bandas hoje em dias tem essa coragem que elas tiveram,  o único erro da banda e que elas deveriam ter feito o protesto em um local publico e não dentro da Igreja que é um local privado e por isso deve ser respeitado, sempre defendo que as bandas deveriam ter esse tipo de atitude rebelde mas não podemos esquecer que a liberdade de expressão tem certos limites que se ultrapassarmos podem trazer graves consequências.

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